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Produção industrial: ganhos e perdas na indústria em 2021

O período da pandemia do Covid-19 não foi dos melhores para a produção industrial. É o que revela a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do último trimestre de 2021, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em agosto de 2021, o setor registrou sua terceira queda mensal consecutiva, acumulando um percentual de perda de 2,3% de junho a agosto, mesmo com ganho de 9,2% no período de janeiro a agosto e de 7,2% nos últimos 12 meses. Em outubro, a produção industrial registrou recuo de 0,6% comparado a setembro, totalizando cinco meses de perda com 3,7%. Considerando o nível contabilizado em outubro de 2020, houve queda de 7,8%.

Estes números mostram que a produção industrial ainda opera com 2,9% abaixo do nível que se encontrava em fevereiro de 2020, em um cenário pré-pandêmico. Em comparação com o recorde até então registrado, em maio de 2011, esses números apresentaram uma queda considerável de 19,1%.

Qual setor produtivo se mostrou mais resiliente diante da pandemia?

Embora o resumo da pandemia para a produção industrial seja negativo, alguns setores se mostraram mais resilientes neste período. É o que nos mostra a pesquisa realizada pelo IBGE.

Com ganhos na produtividade se destacam os segmentos de:

  • Bebidas (7,6%)
  • Produtos de madeira (3,0%)
  • Produtos alimentícios (2,1%)
  • Produtos têxteis (2,1%)
  • Indústria extrativa (1,3%)
  • Metalurgia (1,1%)

Esses segmentos tiveram resultados predominantemente negativos nos meses anteriores, fazendo com que o resultado positivo apresentado em agosto seja interpretado mais como um grau de recomposição das perdas anteriores do que um período positivo propriamente dito.

Produtos químicos e outros insumos industrializados apresentaram queda na pandemia

Assim como alguns segmentos se destacaram na produtividade e apresentaram ganhos durante o período da pandemia, outros setores puxaram os resultados para baixo. É o caso dos seguintes segmentos:

  • Produtos farmaquímicos e farmacêuticos (-9,3%)
  • Produtos químicos (-6,4%)
  • Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,2%)
  • Veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,1%)
  • Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%)
  • Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,0%)
  • Confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1,6%)
  • Produtos de borracha e de material plástico (-1,1%)
  • Celulose, papel e produtos de papel (-0,8%)

 

Ao final de 2021, entre as quatro categorias econômicas da indústria, os bens de capital, ou seja, máquinas e equipamentos do setor produtivo, foi o único com queda (-3%). Bens de consumo semi e não duráveis e também bens intermediários – insumos industrializados – mantiveram-se estáveis.

Próximos passos da produção industrial no Brasil

Nos últimos 15 anos, a indústria brasileira passou da 9ª posição, entre as maiores do mundo, para o 14º lugar. A participação do país na manufatura global caiu quase pela metade, no mesmo período, de 2,2% para 1,3%, segundo dados do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial).

Porém, pesquisas apontam que a indústria é o segmento que mais deve crescer anualmente nesta década, avançando em média 3,1% ao ano, apesar do baixo desempenho do setor no segundo semestre de 2021, muito em função dos problemas relacionados ao aumento dos custos e falta de insumos produtivos, afetando não só o país, mas o mundo.

De acordo com a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), até 2026, a indústria será responsável por 32,6% do consumo final de energia do país. O mercado brasileiro, como um todo, está sempre em busca de mudanças, transformações e avanços tecnológicos. O mundo mudou drasticamente nos últimos anos e, para continuar como indispensável, a indústria precisa acompanhar essa evolução.

Tendências do setor industrial para 2022 

Existem muitas propostas que já foram apresentadas no setor industrial e que prometem mudanças rápidas no mundo, como mudar a experiência de compra e venda, além de tornar a rotina das indústrias mais dinâmica, reduzir custos, agilizar a produção e distribuição, organizar o armazenamento e eliminar falhas humanas nos processos.

Veja a seguir as principais tendências do setor industrial para esse ano:

  • Operações sustentáveis – não é de hoje que os consumidores têm cobrado um posicionamento das empresas quanto à sustentabilidade, buscando comprometimento com a natureza. 
  • Internet das coisas (IoT) – com apenas um comando, as máquinas poderão trabalhar de forma quase que independente da intervenção humana. Rica em dados – o pote de ouro da atualidade – a internet das coisas é capaz de coletar grande quantidade de informações que serão convertidas em decisões mais assertivas.
  • Big Data Analytics – dados são valiosíssimos, mas de nada adianta ter posse deles e não saber interpretá-los. É nesse contexto que entra o Big Data Analytics, com sua análise preditiva e inteligência artificial.
  • Automação industrial – a tecnologia não tem a intenção de tornar desnecessária a contribuição humana nos processos, mas proporcionar maior disponibilidade para empregar os conhecimentos em projetos que vão aumentar os lucros da empresa. A automação industrial permite que processos repetitivos e morosos possam ser automatizados.
  • Cibersegurança – com o avanço tecnológico, a cibersegurança vai encontrar muitos desafios no dia a dia das organizações, como o crescimento constante de ameaças e ciberataques.
  • Impressão 3D – as impressões 3D representam a digitalização da manufatura e podem ser usadas para criar qualquer tipo de produto e ajudar a reduzir custos de produção.

Baseado nas tendências para esse ano, a sua empresa está preparada para crescer junto à tecnologia e gerar ainda mais lucro? Invista em tecnologias que sintetizem os processos e te proporcionem mais visibilidade do andamento de seu negócio.

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