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Parceria é a alternativa para pequeno empreendedor crescer na indústria

Se a vida não vai lá essas coisas para as grandes indústrias brasileiras, a situação é pior para as pequenas. Em um mercado dominado pela atividade de serviços, dona de 69,4% de participação do Produto Interno Bruto (PIB), o setor busca alternativas para garantir sua sobrevivência. Um caminho, apontam especialistas e empresários, é posicionar os negócios para a cadeia de fornecimento. Ao invés de partir para a competição com companhias de porte, dizem, vale mais a pena se preparar para entrar na cadeia de valor dessas corporações.

“Basicamente, a única saída que eu vejo para um pequeno é ele trabalhar para um grande. Tem de encarar a grande empresa como sua cliente, não como concorrente”, afirma o professor Ricardo Balistiero, coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia. “O Brasil vai, rapidamente, se tornando um País de serviços. Nosso último grande programa industrial foi em 1958, há 60 anos. Então, não tem condições de sobreviver sem estar abrigado debaixo do guarda-chuva de uma grande empresa”, afirma o especialista.

Em suma, a opção indicada por Balistiero é seguir de perto, por exemplo, o caminho do engenheiro mecânico Marcos Franco. Há 18 anos ele cuida com outros dois sócios de uma empresa que desenvolve sistemas automáticos de lubrificação para máquinas. Originalmente pensada para atender pequenos empreendimentos, a fábrica foi, naturalmente, partindo para o relacionamento com grupos de maior porte. “Não tinha saída. O pequeno, infelizmente, não pode arcar com o investimento em nossa tecnologia e, hoje, atendemos grupos como Vale, Bosch e outros”, afirma o paulista.

Ele fatura cerca de R$ 2 milhões por ano e apesar de cobrar até R$ 500 mil por determinadas soluções, faz ressalvas sobre o dia a dia com os clientes. “É muito difícil o relacionamento. Demora muito até que você pegue um novo cliente e, uma vez lá dentro, a burocracia é grande. Às vezes, a gente espera para receber 120 dias após o término do trabalho”.

Na opinião do presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículo Automotores (Anfavea), Luiz Moan Yabiku, dificuldades como as enfrentadas por Franco fazem parte do negócio de quem opera com uma empresa maior. “O grande desafio do pequeno (no relacionamento) é a gestão, esse é um ponto primordial. Eu não falo só das melhorias na área administrativa dos pequenos, mas em ferramentas de inovação e de tecnologias”, destaca. Para ele, uma vez superados esses ajustes culturais, o resultado pode compensar. “O que eventualmente transparece como uma barreira, é uma grande oportunidade de crescimento”.

Dono de uma distribuidora de equipamentos para automação no Rio de Janeiro, Paulo César Lima é hoje entusiasta da relação entre pequenos e grandes empresários. Para ele, o trabalho ao lado de companhias como CSN e Gerdau corrobora para sua atualização permanente. “Eu procuro agregar valor com inovação”, diz Lima, que procurou em um programa do Sebrae, dedicado a preparar empresários para atuar na cadeia de valor de grandes empresas, formação para melhorar sua eficiência.

O Sebrae, aliás, organiza um fórum sobre o assunto, marcado para acontecer em São Paulo entre os dias 21 e 22. “Ainda temos uma longa estrada pela frente. É preciso informar o pequeno que o grande não é concorrente. E o grande que o poequeno pode ser fornecedor”, diz.

Fonte: http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,parceria-e-a-alternativa-para-pequeno-empreendedor-crescer-na-industria,4314,0.htm

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