Aparelho já é líder de vendas da Intel em smartphones no mundo; desempenho, no entanto, tem sido puxado pela adesão de usuários finais.
Dos grandes nomes da indústria de TI que faziam sentido estar em mobilidade a Intel foi uma das que mais levou tempo. A justificativa era não ter um produto bom o suficiente, sobretudo, em duração de bateria para competir no segmento. Há cerca de um ano e meio, entretanto, essa história mudou e, no Brasil e em alguns outros países da América Latina, esse momento é representado pelo lançamento do Razr i, produzido pela Motorola. E, ao que tudo indica, a aposta foi certeira.
Como afirma Cassio Tiete, diretor de marketing da Intel para smartphones e tablets na América Latina, o produto “lidera as vendas da Intel em smartphones no mundo”. Para o executivo, o perfil de uso da população latina ajudou a dar esse impulso, mesmo porque, a aceitação do produto tem sido muito grande entre os usuários finais. A expectativa da companhia é que, no Brasil, as vendas encerrem o ano com um volume de seis dígitos – o número comercializado até o momento não é divulgado.
Questionado sobre a presença do produto no mundo corporativo, já que traz a chancela Intel, com um processador mais potente e com mais possibilidades de gerenciamento, Tiete afirma que tem se feito essa pergunta internamente e que, a ideia, é fazer um trabalho mais forte com os clientes corporativos, especialmente as classificadas como grandes contas, para um engajamento em torno do uso do Razr i como ferramenta de mobilidade.
Bateria de longa duração – essencial para trabalhadores móveis -, resistência e gerenciamento são três pontos essenciais para empresas e que estão presentes no smartphone Motorola/Intel. Afora isso, o diretor lembrou que o conceito de traga seu próprio dispositivo (BYOD, na sigla em inglês) está muito forte em smartphone e que os departamentos de TI têm se organizado para isso.
Além disso, o executivo ressalta que, internamente, a Intel tem apostado muito na plataforma móvel como um todo, contanto com mais de sete mil desenvolvedores trabalhando em personalizações no sistema operacional Android. “Temos também a vantagem de ser multifuncional e de contarmos com reputação no segmento corporativo”, comenta. “E em relação ao desempenho, é um PC dentro do smartphone. Mesmo sendo um processador de um só core, bate muitos dual core e alguns quad famosos.”
Além do smartphone
A expectativa da Intel é ampliar a presença móvel. Hoje a aposta em smartphones gira em torno do Android, mas a companhia está, também, com os olhos voltados aos tablets. Embora hoje o mercado conte apenas com tablets Windows equipados com processadores Intel, a promessa de Steve Long, diretor-geral companhia para América Latina, é de que, já no primeiro semestre de 2013, já tenhamos à disposição tablets Android com os chips da fabricante.
Fonte: http://crn.itweb.com.br/40498/intel-deve-fazer-forca-tarefa-por-razr-i-no-mundo-corporativo/
