Nesta era tecnológica, em que a inovação está cada vez mais presente na rotina das pessoas e organizações, a competição entre as empresas é a cada dia mais acirrada. Assim, para se manter na dianteira e não ser tirado do jogo é preciso oferecer aos consumidores produtos e serviços com qualidade, preço acessível e ainda prestar um bom atendimento.
Com ferramentas que aumentam o controle sobre a produção, a tecnologia da informação é um forte aliado nesse propósito. Ela proporciona um amplo conhecimento das necessidades dos clientes e agiliza a comunicação, entrando com um fator preponderante para que as empresas tenham vantagem competitiva.
Por isso, no artigo de hoje mostraremos como a tecnologia da informação pode reforçar a estratégia da empresa para se posicionar no mercado e gerar oportunidades no ambiente de negócios. Interessado? Então, boa leitura!
O que é vantagem competitiva
Grosso modo, ter vantagem competitiva no mundo corporativo significa que a sua companhia ocupa uma posição privilegiada em relação aos seus concorrentes, em que ela consegue ser mais lucrativa.
Isso é alcançado quando se consegue ter a preferência dos consumidores e, assim, oferecer preços vantajosos que superem os custos de produção e ainda possibilitem oferecer produtos premium, que se tornem objeto de desejo dos consumidores.
Nesse sentido, os pilares da vantagem competitiva são:
- preço de venda adequado ao público-alvo;
- qualidade do produto reconhecida pelo mercado;
- atendimento diferenciado, que estimula um consumo recorrente pelos clientes.
A TI aplicadas as operações
Várias ferramentas são usadas pelas empresas para organizar os dados referentes aos seus negócios. Geralmente, sistemas para back office são usados para controle e apresentação de resultados, como planilhas, editores de texto e criação de apresentações.
Conforme o tipo de negócio, também outros mais específicos, como CADs ou ferramentas para manipulação de imagens, são usados em suas atividades fins, bem como outras complementares, como marketing e design de produto.
Em ambientes corporativos, ganha destaque o ERP. Basicamente, ele aglutina diversos artefatos de software e centraliza as informações, fazendo com que os agentes envolvidos nos processos produtivos utilizem uma mesma fonte de dados.
Seu uso possibilita que as empresas aprimorem a gestão, tornando-a mais eficiente. E, com ferramentas que automatizam tarefas burocráticas e contábeis, ainda agiliza a execução de tarefas rotineiras e a comunicação entre departamentos para controle de estoque, logística, fluxo de produção e RH.
Assim, os gestores podem tomar melhores decisões, que levam a certa vantagem competitiva, como:
- relacionamento com a cadeia de suprimentos: mais informações a respeito de quais são as melhores opções de fornecedores, preços e aprimoramentos nas condições de entrega a de insumos;
- fluxo de produção: identificação de gargalos na produção, custos desnecessários e tarefas que podem ser otimizadas;
- cadeia logística: avaliar as opções de entrega e escolher aquelas que combinem custo e rapidez para o cliente.
Dessa forma, a empresa tem mais eficiência e reduz custos sem comprometer a qualidade do produto — que, consequente, chega às prateleiras com preços mais competitivos. E, além da produção, a tecnologia é aplicada no pós-venda para melhorar o relacionamento com o cliente, como veremos a seguir.
O relacionamento com os clientes
Aplicações de diversas naturezas são utilizadas pelas empresas para se comunicar com os clientes e parceiros comerciais. É o caso de e-mail, chats, aplicativos de mensagens, dashboards para indicar o status de operações, telefone e formulários no site da empresa.
Nesse sentido, são utilizadas desde informações sobre a disponibilidade até o contato pós-venda, para assegurar que o cliente está satisfeito e se informar sobre o que precisará ser comprado novamente.
E a existência de diversos canais de comunicação também leva à necessidade de se organizar as informações relacionadas aos clientes, não apenas para que estejam corretamente cadastradas, mas para que a comunicação seja eficaz e não se torne repetitiva. Justamente para resolver esse problema, o CRM é bastante utilizado pelas empresas.
Ele permite que se tenha uma base unificada de informações relacionadas ao histórico de compras e dados cadastrais, permitindo uma análise mais aprimorada de suas preferências.
Além disso, com o CRM a comunicação é feita a partir de uma mesma origem e é rastreável, o que permite um controle maior sobre os envios de informação. Assim, pode-se saber para quem foram enviadas ofertas e contatos para prospecção, e os resultados dessas tentativas.
Em relação ao pós-venda, para tirar dúvidas dos clientes e saber a sua opinião a respeito da empresa, podem ser usados softwares para abertura de chamados, sistemas de tickets e até mesmo redes sociais.
Assim, em mais um aspecto a empresa ganha em vantagem competitiva pois pode conhecer melhor as necessidades dos clientes e assim melhorar seus produtos e serviços. Mas não para por aí. A seguir mostraremos ferramentas emergentes que vem sendo cada vem mais utilizadas para gerar insights.
Business Intelligence
Ferramentas como ERPs e CRMs geram uma grande quantidade de dados estruturados ao longo do tempo. Outras fontes de dados importantes são as trocas de informações com consumidores por meio de e-mails, chats, redes sociais, aplicativos e logs gerados por sistemas web e equipamentos.
Esses dados são chamados não estruturados. E, quando combinados, servem de insumos para ferramentas usadas em business inteligence, como BI, Big Data, e Machine Learning.
Assim, são usados para identificação de padrões entre as informações analisadas e, com algoritmos e modelos estatísticos e matemáticos, pode-se realizar análises que levam a um conhecimento aprofundado do mercado e das futuras necessidades dos clientes.
Ainda, eles aumentam a capacidade dos gestores de se orientar por dados na tomada de decisão a respeito do desenvolvimento de novos produtos e serviços, campanhas de marketing e melhoria no relacionamento com o cliente. E ajudam a empresa a se preparar melhor para o futuro.
Nesse sentido, a tecnologia da informação não é usada apenas para dar melhores condições para quem já tua no mercado, mas também é usada pelos novos atores para criar modelos de negócio disruptivos.
Novos modelos de consumir produtos e serviços
Empresas mudam a forma de fazer negócios quando aplicam ferramentas tecnológicas para criar formas novas de consumo e de prestação de serviços.
Um exemplo são as plataformas de economia colaborativa, como o AirBnB e o Uber, que permitem que pessoas aluguem suas próprias residências para viajantes ou que ganhem dinheiro usando o próprio carro. Elas oferecem acomodação e transporte, com qualidade, e a um preço reduzido em relação aos hotéis tradicionais e táxis.
Outro são as plataformas de streaming, como Netflix e Spotify, que criaram um jeito inovador de se consumir mídia.
Assim, permitem que o usuário possa assistir suas séries favoritas e ouvir músicas em qualquer lugar, sem serem incomodados com propagandas, e a um custo reduzido em relação a grandes empresas do mesmo segmento, como canais de TV ou à compras física de CDs e DVDs.
Todas essas quatro empresas têm em comum elementos que aumentam a sua vantagem competitiva em relação às outras empresas do mesmo segmento, que as precederam: preço, comodidade e qualidade no atendimento.
Enfim, Diante de tudo isso, fica claro que a tecnologia da informação é uma forte aliada para que as empresas apresentem vantagem competitiva frente a seus concorrentes.
Afinal, com ferramentas que ajudam a aumentar a eficiência da produção, melhorar o relacionamento com os clientes e a compreender as variações do mercado, os gestores passam ter uma condição mais favorável para tomar de decisões que coloquem a empresa em um patamar diferenciado.
E, assim, a empresa pode se ajustar às necessidades do mercado, mudando até mesmo as regras do jogo.
Então, gostou do nosso post? Esperamos que ele possa ter aumentado a sua compreensão sobre como a tecnologia é usada para colocar as empresas em uma condição mais vantajosa no mercado.
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