Quais são os impactos do Big Data nas indústrias e como utilizá-lo?

A utilização do Big Data na indústria tem trazido perspectivas promissoras para o setor. Por meio de suas ferramentas de análise de dados em tempo real e capacidade preditiva, ele melhora as operações e a gestão de ponta a ponta — desde a cadeia de suprimentos com sua rede logística até o alto nível de tomada de decisão por executivos e diretores.
Em uma pesquisa conduzida nos Estados Unidos, pela BI-Survey, os empresários foram questionados sobre os benefícios que eles esperavam em seus projetos de Big Data. As mesmas perguntas eram conduzidas após a tecnologia estar em plena capacidade nos negócios. Os resultados foram interessantíssimos. Em quase todas as áreas, os benefícios ultrapassaram a expectativa.
Esse é o cenário conhecido como transformação digital. Quer saber melhor sobre ele? Acompanhe a seguir!

O Big Data é uma tecnologia que prevê a automatização de uma série de tarefas relacionadas a dados, com velocidade, volume e variedade. Desse modo, não é preciso que todo negócio tenha um especialista em ciência dos dados para planejar e executar análises estatísticas e preditivas. Todas essas tarefas poderão ser feitas por pessoas leigas com o conhecimento em sua área de negócio.
Atualmente, dizemos que vivemos sob o paradigma da gestão baseada em dados (Data Driven) e no capitalismo informacional. Nesse sentido, o grande diferencial das empresas refere-se à capacidade de obter as informações certas na hora certa, a fim de tomar decisões melhores do que os concorrentes.
Ademais, a gestão deve ser feita de forma técnica, de acordo com critérios objetivos, em vez de subjetivos. Nesse contexto:

Esses benefícios também não atingem apenas negócios de grande porte e multinacionais. Os pequenos e médios empreendedores podem ter maior visibilidade dos seus próprios processos, dos clientes, dos parceiros e do mercado em geral. Com isso, têm a oportunidade de elaborar estratégias para atingir melhor o público-alvo, otimizar tarefas e criar ações de vantagem competitiva.

São vários os impactos trazidos por essa tecnologia dentro de uma indústria. Por isso, é preciso planejar diversos pontos para que a estratégia tenha sucesso.

O Big Data coleta informações de diversas fontes diferentes. Há alguns dados que são simples de coletar — os chamados dados estruturados. Eles já estão presentes em tabelas de bancos de dados e apresentam identificação sobre o assunto e as relações entre si.
Eles estão presentes em diversos locais fundamentais para os negócios, como os Sistemas de Gestão da sua empresa (ERPs) e outros softwares. Portanto, basta que o sistema de Big Data saiba ler a linguagem padronizada daquele banco para que a coleta seja feita em poucos segundos.
Por sua vez, há dados particularmente desafiadores — os chamados dados não estruturados. Eles não apresentam identificação certa nem um padrão. Assim, as ferramentas de Big Data precisam interpretá-los para retirar dali as informações que o usuário precisa.
Elas podem estar presentes em textos, imagens, gráficos, entre outros. Esse é o caso de páginas da Internet, interações em redes sociais, ferramentas de analytics de buscadores, entre outros.
Atualmente, o Big Data é o grande responsável por obter e transformar esses dados não estruturados em informações úteis para os negócios. Eles são relevantíssimos para a sua estratégia: afinal, sem o Big Data, insights valiosos contidos neles são perdidos. Por conta disso, nessa pesquisa, 95% das empresas americanas os veem como um desafio que precisa ser superado para crescerem.

Depois disso, começa o processo de mineração, que consiste em selecionar, entre os dados coletados, aqueles que oferecem melhores insights para o negócio — os demais são descartados. Isso evita a sobrecarga da sua capacidade de TI e traz muito mais foco na hora da análise.
Por quê? Hoje em dia, as pessoas produzem 2,5 quintilhões de dados por dia. Isso significa cerca de 5 bilhões de gigabytes de informações potencialmente valiosas. Sendo impossível coletar e utilizar todas, é preciso contar com uma ferramenta capaz de fazer uma varredura genérica mais focada e, depois disso, selecionar apenas as informações relevantes para o negócio.

Por fim, a análise será feita de acordo com os parâmetros requisitados pela sua empresa em relação a indicadores e relatórios desejados. O cálculo e a apresentação gráfica serão feitos de forma automatizada. Todos esses processos que explicamos anteriormente são feitos em segundos e atingem até dezenas de gigabytes de dados. Assim, as informações oferecidas são em tempo real.
Por esse motivo, no mundo, mais de 53% das empresas de todos os portes estão utilizando o Big Data. Nos negócios com mais de 5.000 empregados, esse número chega a 70%. Já nos pequenos e médios empreendimentos, é de 43%.
Por esse motivo, um dos principais trabalhos para aplicar o Big Data na indústria é fazer um excelente planejamento. Nesse ponto, mais do que um mero fornecedor de software e capacidade de TI, sua empresa deve buscar um parceiro completo. Ele também precisa oferecer assessoria e consultoria de TI, implementar a tecnologia, disponibilizar suporte e treinamento, entre outras ações.

Esse parceiro vai buscar compreender quais são suas dores e demandas com a implementação da tecnologia. Mais do que os problemas que você quer resolver ou otimizar, como redução de custos operacionais ou atração de clientes, ele vai ajudá-lo a desenhar as missões do seu negócio que estão por trás dessas metas.
Eles são mais profundos e podem envolver: melhorar os custos operacionais em comparação aos concorrentes, oferecer uma experiência única e memorável ao cliente, automatizar tarefas, entre outras coisas.
Desse modo, o fornecedor poderá indicar outras soluções de Big Data, que podem ajudar a resolver problemas gerais que comprometem a conquista dos seus objetivos corporativos, como

Por meio do Big Data, seu negócio colherá diversas vantagens, visto que terá informações privilegiadas a todo momento para tomar as decisões. Assim, elas poderão ser feitas tendo como base o que terá mais impacto para os objetivos corporativos atuais. Ou seja, toda sua empresa poderá focar no que traz resultado, em vez de perseguir metas genéricas de faturamento, lucro ou arrecadação.
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