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As grandes empresas estão prontas para o ERP na nuvem?

Qualquer mudança no sistema de gestão corporativo é um risco, mas os CIOs observarão de perto as opções na nuvem.

Marc Benioff, CEO da Salesforce.com, não inventou sozinho toda essa história de pular o CIO e ofertar softwares diretamente para as áreas de negócios. Se olharmos para traz, Sandra Kurtzig, quando fundou a ASK, começou a vender seu software de gestão MANMAN, lá pelos idos de 70 e 80, nas costas dos líderes de TI, falando logo com os chefes. Driblar a TI era tão comum que Sandra admitiu ser bastante inquietante ver que, de repente, os CIOs estavam iniciando discussões sobre sua nova startup e seu software de ERP na nuvem. “Nos surpreendeu, pois eles sempre foram nossos inimigos”, disse.

Pense que a startup de Sandra, a Kenandy, delimitou a borda da adoção de softwares de nuvem. A solução da companhia é um SaaS para gestão de produção, pedidos, finanças e compras. O core de sua solução ataca o processo de pedido e pagamento que normalmente é administrado por softwares de companhias como SAP ou Oracle. A executiva chama esse ciclo de “coração e pulmões” do negócio, e sabe que estas são as etapas que estão entre as últimas que serão levadas para a nuvem.

Mas Sandra viu potencial o suficiente para sair de sua aposentadoria em 2010 para fundar a Kenandy – a pedido de Benioff. Eles são amigos de praia no Hawaii. Ela disse que o CEO da Salesforce.com a muniu de informações a respeito das companhias começarem a rodar soluções críticas – como os sistemas de gestão – na nuvem, e que sua experiência na ASK (adquirida pela CA em 1994) dava a ela crédito suficiente para lidar com isso. Após uma reunião com Ray Lane – sócio na Kleiner Perkins e chairman da HP – e levantar US$ 10,5 milhões em fundos, ela começou a Kenandy (nome em homenagem a seus filhos).

A solução de SaaS da startup roda na plataforma de desenvolvimento e central de dados da Salesforce, a Force.com, e é escrita no código Apex – também da empresa de Benioff.

Sandra nota algumas vantagens típicas no sistema, como não ter que investir em hardware ou contratar muitas pessoas para rodar uma solução em nuvem. Mas isso não é o suficiente para o ERP. As companhias ganham vantagens competitivas a partir do momento que começam a utilizar bem os sistemas do ERP e suas funcionalidades. Então, a executiva optou por dar foco a vantagens parrudas, colocando o SaaS da Kenandy em modo mais “social” – a solução torna mais fácil o compartilhamento de dados sobre mudanças de produção com fornecedores e amarra a cadeia de abastecimento mais próximo para mudar os pedidos dos clientes.

A startup tem muito a provar. Ela precisa mais que duas dúzias de clientes. Todo o segmento de ERP na nuvem precisa de um momento Chiquita.

O Momento Chiquita

Era 2007 quando Aneel Bhusri, cofundador da companhia de software de RH Workday, anunciou que sua companhia havia conquistado como novo cliente a empresa de 26 mil colaboradores Chiquita Brands International. Foi o primeiro gigante multinacional a colocar sua operação de recursos humanos na nuvem. Logo veio o acordo com a Flextronic, companhia que, na época, contava com 200 mil empregados em todo o mundo. Aqueles acordos deixaram muitos fabricantes concorrentes com a amarga pergunta: o que eles podem fazer de tão especial que nós não podemos?

O CIO da Flextronics, David Smoley, dirigiu o acordo com a Workday, e hoje se mostra otimista com o ERP na nuvem. Ele tem investido tempo com startups como a Kenandy assim como fabricantes como a Infor para levantar mais ideias.

Como mostrou com a Workday, Smoley se sente confortável em levar ao limite a adoção de nuvem. Muitas companhias não estão prontas para colocar algo tão crítico como a gestão de processos na nuvem. Mas a mesa virou, e cloud computing tem frequentemente ocupado a primeira opção de escolha como novo software. O boom nos gastos dos profissionais de marketing está direcionando a nuvem, com softwares como automação do fluxo de trabalho e análises sendo comprados online como serviço. 85% das 500 maiores companhias entrevistas para o relatório InformationWeek 500 2012 estão usando software como serviço.

Funções “coração e pulmões” como o ERP serão os últimos à ir para a nuvem, devido à sensibilidade dos dados envolvidos. E mudar de sistema de gestão – seja em cloud ou onpremise – é um trabalho complexo que arrisca a ruptura das operações de negócios. Por isso os executivos precisam enxergar um gigantesco benefício para assinar o papel. Substituir o ERP é para a carreira do CIO o que um cardume não submerso é para um marinheiro: um perigo mortal entre o que você quer e para onde quer caminhar. Mas conforme a economia melhora e os CIOs pensam sobre as atualizações de seus ERPS, a introdução de elementos de nuvem começa a ser avaliada.

Eu não sei se Kenandy tem fôlego para ser uma startup inovadora. Talvez uma companhia mais bem estabelecida com base em nuvem como a NetSuite, ou opções de nuvem como Oracle, SAP e Infor, vão ganhar o dia. Mas não ficarei chocado se o ERP na nuvem tiver, em 2013, seu momento Chiquita ou Flextronics.

Fonte: http://informationweek.itweb.com.br/12760/as-grandes-empresas-estao-prontas-para-o-erp-na-nuvem/

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