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8 dicas essenciais para planejar seus investimentos

Mesmo em tempos de crise e redução de aquisições, planejar investimentos adequadamente pode garantir que seus negócios continuem crescendo e rendendo bons frutos. Para isso, é necessária uma boa gestão estratégica para minimizar o impacto negativo natural destes períodos turbulentos.

Muitos empreendedores esquecem que investir não é sinônimo de adivinhar o futuro. Como ninguém tem bola de cristal para planejar investimentos, algumas ferramentas como o cálculo do ROI, por exemplo, podem ser a luz no fim do túnel que falta para angariar, de uma vez por todas, a inovação e transformação necessárias para alavancar sua receita.

Porém, como saber que é a hora certa para crescer? Este artigo irá apontar as realidades contemporâneas que devem ser consideradas antes de, simplesmente, intuir uma aplicação assertiva e trocar os pés pelas mãos.

Como planejar investimentos

Não é novidade que o mercado depende, cada vez mais, das disciplinas exatas para sobreviver, em detrimento de procedimentos meramente intuitivos. Afinal, mesmo a ínfima probabilidade de contar com a sorte ao ser contemplado na Mega Sena, por exemplo, por si só, não garante a durabilidade do capital.

Portanto, é aliando a contabilidade e gestão da inovação à estratégias fiscais inteligentes que se obtém a fórmula ideal para garantir máquinas, equipamentos modernos, veículos ou até mesmo possíveis reformas e ampliação física.

Descubra agora algumas dicas essenciais para realizar esta façanha.

1. Conheça seus números

Se, por um lado, a evolução da tecnologia alterou a forma como as empresas lidam com as finanças, por outro, ainda é o planejamento integrado que garante um investimento eficaz a médio e longo prazo.

Claro que dá trabalho, por isso alguns empresários adiam suas aplicações alegando ser complicado e arriscado devido aos riscos.  Mas até mesmo as pequenas e médias companhias podem conseguir efeitos positivos e duradouros.

É fundamental conhecer suas finanças, o real patrimônio, sua receita, o fluxo de caixa e também saber para onde as despesas estão indo mensalmente. Essa imagem precisa e clara é que autorizará os próximos passos.

2. Estabeleça metas

As metas são a espinha dorsal do seu plano de investimentos. Verifique-as regularmente e modifique-as quando houver necessidade. Seja transparente e reconheça que investir é uma maneira de tentar se preparar para o futuro.

Por isso, quanto mais você souber gerir seu dinheiro, maiores são as chances de amanhã você alcançar o que deseja. Claro que cada um tem expectativas diferentes, mas todos têm diferentes razões para investir.

No entanto, é a compreensão de como combinar esses objetivos com os meios necessários para conquistá-los que representa o aspecto chave para alcançar uma vida confortável e maior segurança econômica para você e sua família.

3. Defina um meio

Poupança e investimento são duas coisas diferentes, mas ambos precisam de lugares garantidos em suas finanças. Com a poupança, seu valor permanece constante e rende juros, normalmente baixos, mas é indispensável poupar para ter uma base financeira sólida.

Por isso, certifique-se de que você tem um fundo de emergência adequada. Em comparação, investindo em ações, títulos, fundos ou no setor imobiliário, por exemplo, seu valor pode alterar, significativamente, para mais ou para menos, dependendo dos riscos do mercado.

4. Calcule o ROI

Retorno sobre o investimento, ou ROI (do inglês, “return on investment“) é a relação mais comum de rentabilidade utilizada pelas empresas. Existem várias maneiras de determinar o ROI, mas o método mais utilizado é dividir o lucro líquido pelo total de ativos. Então, se o seu lucro líquido é de R$ 200.000 e seus ativos totais são de R$ 600.000, seu ROI seria 0,33 ou 33 por cento.

O retorno sobre o investimento não é necessariamente o mesmo que o lucro. O ROI lida com o dinheiro que você investiu na empresa e o retorno que percebeu sobre esse dinheiro, com base no lucro líquido do negócio. Lucro, por outro lado, mede o desempenho da empresa.

Também não confunda o ROI com o retorno sobre o patrimônio líquido do proprietário, pois são coisas totalmente diferentes. Apenas em empresas individuais se faz a igual equivalência patrimonial do investimento total ou dos ativos do negócio.

O ROI pode ser utilizado de várias formas diferentes para avaliar a rentabilidade do seu negócio. Por exemplo, você pode medir o desempenho de sua política de preços, do seu investimento em estoque, seu capital para investir em equipamentos e assim por diante.

5. Recorra às ferramentas digitais

A tecnologia conquistou um espaço marcante ao abraçar e aprimorar as ferramentas comerciais. Hoje, além de alinhar o gerenciamento, os softwares ERP (Planejamento de Recursos da Empresa), específicos para cada área, como o SAP Business One, por exemplo, tornaram-se essenciais, desconsiderando assim os ineficientes procedimentos contábeis.

Esses aplicativos, frutos da modernidade, possuem métodos eficazes para mensurar dados de forma segura, além de reduzir os erros e promover o avanço da produtividade devido à automatização dos processos.

6. Minimize os riscos

Para minimizar os riscos, o ideal é conhecer o mercado financeiro o máximo que puder, aprendendo bastante antes de realizar transações mais ousadas. Também não é indicado que você direcione todo o dinheiro para uma dinâmica somente, pois quanto maior a variedade dos tipos de investimento, menor será o impacto das perdas.

Além disso, é importante manter o foco em retornos a longo prazo. Seja racional e invista com sensatez, e não apenas com intuição.

7. Atualize o budget

Outra técnica imperativa é manter atualizado o famoso budget, isso é, uma representação do capital empresarial. Após todo o trabalho em definir as estratégias de idealização mais eficazes para o seu negócio e optar pelos lançamentos corretos, você conseguirá desenvolver todas as áreas e operações de seu empreendimento em direção à melhoria contínua.

É crucial rever esse orçamento a cada ano, ou semestralmente, atualizando suas metas, prazos e riscos para ajudar a reformulação de seu plano de investimentos. Outro dado respeitável é a análise da previsão orçamentária, ou forecast, que precisa estar de acordo com o budget desenvolvido no mesmo período.

Quando estes dois resultados estão muito discrepantes, é hora de reajustar os processos, a fim de encontrar em qual momento um esquema não surtiu o efeito desejado.

8. Acompanhe seu progresso

E, por último, mas não menos importante, é a compreensão de que a gestão financeira deve ser uma ação contínua. Manter bons registros e recalcular seu valor líquido mensal ajudam entender como suas aplicações estão desenvolvendo ao longo do tempo.

Depois de dar o primeiro passo, você gradativamente desenvolverá mais habilidades capazes de permitir que você faça a gestão estratégica de seu dinheiro para arcar com as necessidades de hoje, além de buscar também os objetivos de amanhã.

Agora que você já ficou por dentro das estratégias e táticas para se planejar adequadamente os investimentos, insira aqui abaixo nos comentários as suas dúvidas e sugestões. E bons investimentos!

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