O volume, velocidade e variedade do big data estão crescendo exponencialmente, mais qual desses três fatores representa o maior desafio para as organizações? O vencedor é a variedade, ou seja, dados que chegam de uma imensidade de diferentes fontes, afirma a Coveo, companhia canadense de pesquisas de TI para corporações.
“As empresas entendem que há uma grande gama de dados, e que podem potencialmente criar valor com eles, mas não sabem mesmo por onde começar”, diz Diane Berry, VP sênior de marketing e comunicação da Coveo.
Diane e alguns engenheiros da Coveo forneceram os seguintes seis passos para gerenciar esse gigantesco mix de dados, que frequentemente vêm de fontes externas à organização, incluindo redes sociais e comunidades online.
1. Antes de tudo, compreenda os objetivos do seu negócio
Dados não-estruturados de clientes – particularmente das mídias sociais – podem ser esmagadores e de valor limitado se você não sabe como usá-los efetivamente. Até mesmo empresas que entendem que têm um problema no gerenciamento de dados pecam na definição de objetivos claros para encontrar a resolução.
2. Não tente movimentar os dados
Deixe a informação onde ela está. Não tente mudar os dados não-estruturados para sistemas de registro de sua empresa, como o CRM. “É muito difícil transferir os dados para dentro de um único sistema e conseguir mantê-los relevantes e atualizados”, explica Diane.
Se os dados desestruturados estiverem indisponíveis para os usuários durante a migração, por exemplo, eles podem ficar desatualizados quanto voltarem à disponibilidade. Além disso, projetos de larga escala que visam a integração de diferentes dados podem ser caros, levar anos e poderá causar dores de cabeça para os times de TI.
3. Replicar e duplicar os dados? Nem pensar
Os usuários amam duplicar os dados em seus desktops, especialmente se eles têm problemas para encontrar a informação em outro lugar. O problema com essa abordagem é que o usuário provavelmente não atualiza esses dados, que cresce defasado e fragmentado.
“É um problema bastante comum. É a natureza humana. Se você usa a informação o tempo todo, e é complexo de encontrar, você copiará aquela informação e deixará em algum lugar mais acessível”, avalia Diane.
4. Use tecnologias de indexação para navegar em ambientes complexos de dados
Um sistema corporativo de dados é heterogêneo, cheio de informações de uma variedade de fontes. Muitas companhias contam com ferramentas de buscas, mas se os usuários não encontram o resultado que buscam, eles deixam de usar o sistema. Mas uma indexação real-time, centralizada e unificada pode ajudar as empresas a gerenciar esses ambientes complexos.
“Tendo esse índice bastante avançado, indexações unificadas fornecem muitos benefícios, pois você sempre contará com informações atualizadas e também relacionadas a outras informações de seus sistemas”, conta Diane.
5. Apresente informações baseadas nas ações dos usuários
Tecnologias avançadas de indexação unificam dados de diferentes fontes e apresentam informações que são relevantes para os usuários. Para o sistema de atendimento ao cliente, por exemplo, a capacidade de rodar análises de textos através de diferentes canais – como chat, telefonemas, email e até mesmo Twitter – permite a eles terem acesso a tudo o que o cliente disse em relação a um problema em particular.
6. Transforme os dados em insights
Informações devem direcionar o retorno de investimentos. Se uma organização pode busca por um valor real, isso pode impulsionar a inovação, melhores serviços ao cliente e obter uma vantagem competitiva contra a concorrência, afirma a Coveo.
As empresas precisam encontrar maneiras de entender a experiência existente tanto dentro quanto fora de casa, e como compartilhar aquele conhecimento captado com seus colaboradores.
Tecnologias de indexação unificadas, acredita Diane, podem ajudar empresas globais a se comunicarem melhor. “Entender no que um engenheiro ao redor do globo está trabalhando pode ajudar outro engenheiro, de um escritório diferente, ou auxiliar na equipe de vendas e suporte ao cliente”, diz.
Fonte: http://informationweek.itweb.com.br/11793/6-passos-para-gerenciar-o-big-data/